segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

UMA NARRATIVA DE INSPiRAÇÃO AUTOBIOGRÁFICA


 

UMA NARRATIVA DE INSPIRAÇÃO AUTOBIOGRÁFICA

 

         Vou entrecortando a língua numa sobreposição que resulta num amálgama de vivências e lembranças e procuro ter uma apreciável sobriedade, fazer um texto concentrando uma lancinante relação entre o preencher o tempo e assim fingir que o vazio não existe. É essa a pergunta que cala e rasga a alma desde sempre porque dialogam de modo profundo questões filosóficas e teológicas, sacrifica mesmo o objeto de seu desejo, materializa um clima de constante imprevisibiliade e pode constatar um atestado de maturidade até artística. A angústia humana diante do silencio. A possível insignificância de nossas vidas, principalmente quando estamos obsecados pela perfeição dos rituais vazios da vida, normalmente associada à estúpida ingenuidade na tentativa de negar a desordem final da vida. Esse papo de realizar interferências no meio ambiente...é um caminho sem volta nesse encontro consigo mesmo, mas não se engane é muito mais ligado à dissolução de limites e fenômenos naturais como metáfora conceitual, sim é um registro de suas intervenções. Eu faço isso quando desloco o olhar observador da zona de conforto, tento enxergar muito além das aparências elementares, não isento das fraquezas humanas. Sabe,  extrai isto da mesma página de um velho livro sobre...Onde também fui procurá-los e dar um recorte contemporâneo ao que é hábil em lidar com as relações de plano e espaço, muito embora não tenha feito até aqui uma obra com consistência pois temi abrir um canal de comunicação perigoso, pelo qual não se pode saber o que possa vir, nunca exposto antes. Mas não se engane: o tabuleiro das forças atingiram níveis impagáveis de um processo inexorável, todavia acabou descontextualizado de caráter  inesgotável no sentido mais puro da palavra.
 

         No meu primeiro encontro com a Arte, naquele momento, nas artes visuais, tampouco havia registros a desfuncionalizar; rompendo em sitomas múltiplos. Alguém muito importante do campo me disse: "Cada povo tem o Andy Warrol que merece!". Pensei imediatamente em Land Art, refleti e pensei com meus botões...Não é isso nem aquilo e por favor  trate completamente de esquecer, deslembrar, desaprender qualquer noção.


         Em suma, tudo isso vem a renovar nossa tradição sobre o inegável colorido da cultura brasileira.

 

 

WALKER LIMA

Olinda - dezembro de 2012.

4 comentários:

  1. Walker, meu irmãozinho querido, você nos deixou órfãos???? Por que não alimentou mais tão precioso blog??????????? Segue aqui um comentário que você fez no meu anterior, poetacarlosmaia.blogspot.com , um hacker o invadiu e mudou a senha, não consegui recuperá-la! Estou agora com outro: memoriadaspedras.blogspot.com . Eis o comentário, meu nobre amigo!!!!

    Carlinhos:

    Seu trabalho tem muito esmero, muita estética e muito conteúdo. Você escreve como quem tem a exata noção do resultado; adquirida por indeléveis riquezas obtidas já por herança e por ganas próprias de domínio e precisão para esculpir o vernáculo e moldar a lexicografia.
    Não é por acaso que Fernando Pessoa é o seu timoneiro, não se trata de uma alheatória escolha, na verdade ele insurge na sua obra, propriamente como uma linha determinante pré-traçada pelo tempo de fato indeterminado.
    Walker Lima

    17 de junho de 2011 00:13

    Espero que você me dê a honra da sua visita. Aguardo ansioso. Vamos nos ver!!!!!!!!!!

    Grande Abraço!!!!!!!!!!!

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  2. Caro Walker Lima. A sua narrativa bem fundamentada e abrangente, nas questões viscerais da humanidade, a saber: Política, Historia, Religiao, Solidão, Amor, Vida, Morte e Cultura é um convite ao imenso aprendizado que é viver. Concordo com voce no momento em que aborda a nossa fragil Democracia. Estamos vivendo no Brasil e no mundo a vitória da Direita, o que extremamente perigoso. Parabéns pelo blog e um abraço.Vânia.

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  3. Permitaa-me publicar esta resenha sobre o eextraordináro LIVRO CEM ANOS DE SOOLIDÃO de GABRIEL GARCIA MARQUEZ e colombiano de stfala mansa, mas de opiniões fortes, contundentes e, em alguns casos, controversas, é o autor de um dos melhores livros já publicados na História da Literatura: Cem Anos de Solidão.

    Reconhecida como a melhor obra de Gabriel Garcia Marquez, Cem anos de Solidão conta a história da fictícia cidade colombiana de Macondo e da ascensão e queda de seus fundadores, a família Buendia. ContaEda por meio de instigantes entrelaçamentos temporais (o que pode confundir um pouco leitores menos experientes), os personagens herdam o nome uns dos outros e o estado de espírito da família, criando padrões que se repetem. De intrépido e carismático o fundador de uma cidade, o poderoso José Arcádio Buendia se transforma em um louco. Macondo enfrenta pragas de insônia, guerras e chuva. Mistérios surgem do nada. Essa saga encantadoramente colorida também funciona como uma metáfora política e social (o que é um mote nas obras de Garcia Marquez), às vezes surreal demais para ser plausível e às vezes mais real que qualquer realismo convencional.
    gabriel garcia marquezObra característica do chamado realismo mágico, a estrutura do livro incorpora algo de estranho, fantástico e inacreditável. Talvez o maior exemplo sócio-político seja o suposto massacre, pelo Exército, de milhares de trabalhadores em greve, cujos corpos parecem ter sido colocados em trens de carga antes de serem jogados no mar. Em meio à cortina de fumaça da versão oficial, o massacre se torna um pesadelo perdido na névoa da lei marcial. A história verdadeira dos desaparecidos assume uma realidade mais estranha do que a ficção tradicional e exige que a verdade seja contada pela literatura. Embora o romance possa ser lido como uma história alternativa e extraoficial, a narrativa também traz, em primeiro plano, sensualidade, amor, oiteintimidade e vários tipos de privações. Vânia.

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  4. Walker Lima, o desenho do blog Vade Mecum da Cultura, vai se apresentando, aa medida em que se descortina diante do MEU ATENTO OLHAR, UMA ESTTICA DA CULTURA EM TTODAS AS NUANCES DA CRÍTICA SOCIAL ATRAVES DE TEXTOS AOS MISTÉRIOS DA NATUREZA EM BELAS E PUNGENTES FOTOGRAFIAS, ASS7M COMO OS ESBOÇOS DO NU FEMININO SURPREENDETEMENTE SENSUAIS.Vânia Luiza.



    Walker Lima, o desenho do blog Vade Mecum da Cultura, vai se apresentando, aa medida em que se descortina diante do MEU ATENTO OLHAR, UMA ESTTICA DA CULTURA EM TTODAS AS NUANCES DA CRÍTICA SOCIAL ATRAVES DE TEXTOS AOS MISTÉRIOS DA NATUREZA EM BELAS E PUNGENTES FOTOGRAFIAS, ASS7M COMO OS ESBOÇOS DO NU FEMININO SURPREENDETEMENTE SENSUAIS.Vânia Luiza.










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