Minha Herança |
Nunca conhecí uma história bonita de Inventário advindo do Direito das Sucessões, do mesmo jeito não conhecí nenhum Homicídio que tenha sido interessante do ponto de vista humanitário. Há milênios o ser humano indaga: Qual será o meu legado? Ao mesmo passo, os ainda "vivos" questionam: Qual será a minha herança? Ou "o que receberei de herança?
Entes ficam, quase todos, diante do último desejo terrestre. Num transe os viventes vão à "morte" e ressuscitam valores, pendências de coisas desse plano terráqueo abrindo tergiversantes contenciosos com a alma. Ao invés de saírem da morte para a vida, não; se materializam com a morte, e vão fundo ao túmulo. Buscam no além, vão muito distantes atrás das razões tão próximas quanto um palmo adiante do nariz. A natureza humana já desgastada pelo ardil... insiste com o embuste e se agarra mesmo sabendo estar na via contrária da procura por Deus, buscam aonde Ele não está.
Raramente se "pensa" em voz alta: A quem pertence todas as coisas; visíveis e invisíveis?
Não há tempo para reflexão, para isto o precioso ócio não funciona, não pode funcionar, aliás não tem função alguma. A maioria vive como morto-carregando-o-vivo e se coloca diante dos mundo como se, de fato, já estivessem mortos, talvez por esta razão pensem incessantemente: A herança... Ninguém quer saber que não passamos de menos de um segundo diante dos bilhões de anos luz da Criação. Muitos até acham que o mundo é uma criação puramente humana e sendo assim a ótica deve ser esta: todas as coisas da Terra pertencem aos homens, muito embora a retórica coma no centro... Os discursos são ornamentados com chavões que funcionam com a perfeição de um relógio suiço. Confudem muito mais ao "refletirem" a respeito do poder humano sobre a vida; já que para se derrubar uma árvore, é só querer! Na mesma linha de raciocínio: para se matar qualquer animal ou ser vivente depende-se única e exclusivamentre da "cuca", do que "dá na telha" do "pensante". Não sei como a Sociologia ou a Antropogia tem incluído esses "seres", talvez chame-os de ignorantes, semi-analfabetos, e por aí vai... Mas é fato. Decerto a História consiga demonstrar um pouco do porquê. As Ciências Sociais tem inúmeras explicações para o fenômeno, ou melhor, para a "pouca fé" segundo prisma da Religião. Sob o ponto de vista das Ciências Jurídicas, pouco interessa, equivale dizer: a presunção de que todos são iguais perante a Lei é absoluta, muito embora todos saibam que as diferenças econômicas e sociais são enormes.
Desta feita a população de seis bilhões de seres humanos segue sua trajetória como o gado quando caminha para o matadouro, a inexorável caminhada sobre o planeta vai adiante...Pensamos no aprendizado: "Não se confunda com a multidão", realmente o ajuntamento das pessoas não tem vontade! É !!! Não tem vontade própria, portanto não tem querer, significa: Não sabe o que quer! Todos rumam na mesma direção. Será que não surgirão os loucos? Aqueles que ousam desafiar a ordem e o sentido do caminhar?!? Não aparecerão os revolucionários capazes de dizerem com convicção: o caminho está errado!!! Os audazes, os astutos: silenciarão? Ninguém ousará? Ninguém absolutamente ninguém terá a sobriedade para enfrentar todos?!? Ninguém ousará pensar diferente?
O EXPRESSO DA MEIA-NOITE |
O momento da visita da namorada através de um vidro(na cadeia) |
(O filme trata da visita de um estudante americano (John Hurt) que vai conhecer a Turquia, na volta ele "inventa" de trazer haxixe consigo agarrado ao seu corpo com esparadrapo, ao embarcar no aeroporto é preso em flagrante. Vai preso e é condenado a 30 anos por tráfico de drogas ao invés de simples porte. Vai para uma prisão degradante. Mas a visita da namorada dele faz com que ele "renasça" por dentro e consiga pensar diferente e "dar o pulo do gato" para a liberdade.
PAPILLON |
Meu Deus! Não existe mais nenhum homen capaz de improvisar uma "canoa" e atirá-la ao alto mar e dalí partir para a liberdade como ocorreu em "Papillon"?
(O filme é rodado num cenário de uma prisão chamada "Ilha do Diabo" em 1930, e Papillon (Steve Mcqueen), tem essa alcunha devido a uma tatuagem que tem de uma borboleta, ele é condenado à Prisão Perpétua a ser cumprida naquela inexpugnável prisão na Costa da Guiana Francesa, muito embora tenha negado veementemente o homicídio pelo qual foi sentenciado. Ninguém nunca conseguiu fugir daquela penitenciária, entretanto Papillon faz amizade com Louis Dega (Dustin Hoffman) um falsário, e em troca do apoio de Papillon às falcatruas de Dega, este ajuda na fuga de Papillon, detalhe: na hipótese de algum preso ser pego em fuga, passaria 5 anos na Solitária. Papillon estudou o movimento das marés, e no momento oportuno lançou sua "jangada" improvisada ao mar, para liberdade.)
UM ESTRANHO NO NINHO |
"Um Estranho no Ninho" e seu protagonista Mc Murphy (Jack Nicholson) só existe nas telas do cinema?!?
(No filme, o malandro Mc Murphy é preso e se finge de doido para se safar de ir fazer trabalhos forçados, então ao invés disso segue para um Hospital Psiquiátrico e lá ele apronta... Direção de Miles Forman e produzido pelo ator norte-americano Michael Douglas, rodado em 1975).
Ninguém é o que parece, nem Deus. Érico Veríssimo |
IMAGENS PELA ORDEM:
Fotografia Still por Isac Amorim
Montez Magno
Ismael Caldas
Reproduções cinematográficas(cartazes e filmes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário