Não será o contragrito que extinguirá as discriminações da sociedade que precisa almoçar seus cadáveres,
Não adianta cerimônias, nem tampouco invocações de deuses já proscritos.
Nem religiões que fecundam vital identidade de antigos povos.
Desperceber que o sofrimento mais intenso se deve ao amor.
Não há razão para quem ama porque quando se ama, não se raciocina. Nós não somos sem significados, não somos paixão sem sentido e por isso não faça um isolante do amor, fomos criados para amar. Especialmente para amar as mais belas das criações, as mulheres. O amor é a única lei que rege o Universo. E sua voz é o silêncio.
O homem está presente na distância da natureza e o desembesto capitalista é seu combustível, sob o véu já batido da hipocrisia.
O amor eterno é o amor impossível. Eça de QueirozOs amores possíveis começam a morrer no dia em que se concretizam. |
Pusilánime o homem busca seus cadáveres, ainda que não existam bodes expiatórios, é imperioso encontrá-los já que Judas Iscariotes deu certo. Mas nada disso o deterá. Em vão são as marchas contra as guerras já que a História da Humanidade é uma história de guerras, pondo em desperdícios todo valor com seu sangue canalizado para a Arte Bélica. Quem ousa pensar ao contrário, em pensar nos esforços serem destinados à dignidade humana, e que aqueles montantes seriam da educação afim de ser evoluída, através do processo civilizatório, a humanidade.
Precisamos dar um sentido humano às nossas construções. E, quando o amor ao dinheiro, ao sucesso nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu. Érico Veríssimo |
Os pré-conceitos deixariam de existir, sim, os frutos da ignorância acabariam. A batalha no plano das ideias seria por fim vitoriosa. A inter-relação em conta-gotas da geo-história:
Os Mitos da Criação.
Morte e Fim do Mundo.
A Morada dos Mortos.
Brahman.
Os Amores Divinos.
Os Heróis Gregos e Romanos.
Mitos Escandinavos; Eslavos e Celtas.
Inuits.
Os Maias.
Os Astecas.
Os Incas.
Mitos do Pacífico.
E antes de todos esses, um batalhão de espirítos africanos, dos achantis aos bosquímanos.
O escrito aqui sem forma, metálico, cibernético pilotando máquinas e evocando povos e deuses,
é cíclico e se justapõe ao homem que andou p'ra não dizerem que apenas falava de flôres. Faz o contraponto com o concretismo, dispensa surrealismos e transforma o verbo em bisturí afim de ingressar no coração de qualquer um para implantar a consciência de que nossos ancestrais Tupis e Guaranis nos legaram apenas pinturas rupestres, não construíram nada em cal sob o Sol. Nos indicaram a simples lição de que a única maneira de mudar o próximo é através do amor.
Olinda, 14 de maio de 2011

O GUARANI ENSINA O AMOR
Nenhum comentário:
Postar um comentário