Recôndita espécie habita nas profunidades oceânicas
Bem lá bem no fundo, em insólito lugar, alguém nem precisa vir à borda para saber o que ocorre na terra dos mortais.
Nas fossas abissais, onde nem sequer a luz solar jamais chegou.
Arabescos, Talmudes, Torás, Alcorões, Bíblias e um sem fim de Sagradas Escrituras jazem alí.
O Cosmos em movimento prossegue enquanto a vida submarina continua absorta.
É abstruso mesmo entender-se o que se passa naquelas profundezas,
grandes quantidades de cálcio, idênticas matérias da formação metereolítica se encontram lá,
e não adianta metonímia, pois trata-se de exatidão: O mesmo cálcio que vem dos céus se acha nas fossas abissais.
Contudo a vida lá, mesmo sem luz solar, prossegue indiferente, deixando atemporal o que será espraiado.
O espólio debaixo do mar todavia não é inerte, nem latente, ele guerreia sempre.
O instinto inato é nascituro. Perspéctico prepara-se à quinta-essência e a fúria é certa.
A révora é como agulha magnética em busca do mimetismo que será, inevitavelmente, alvo.
Composições prosseguem à tona, enfemérides e congratulações dos pseudovencedores erguidos a custa da mísera vaidade humana soerguida pelo psiquismo sofrível e amedrontado pelo povir da hégira.
Não são as imagináveis ostentações dos obuzes, da força do homem, dos povos; quem ordena o fundo do mar.
A praia prossegue todos os dias em busca dela própria.
O sal da terra e o sal da água juntam-se ao sal das lágrimas.
Onde está o amor?
Os peixes conhecem a humanidade e choram.
Amar e ser feliz é puder estar diante do mar.
Olinda, 12 maio de 2011
Bem lá bem no fundo, em insólito lugar, alguém nem precisa vir à borda para saber o que ocorre na terra dos mortais.
Nas fossas abissais, onde nem sequer a luz solar jamais chegou.
Arabescos, Talmudes, Torás, Alcorões, Bíblias e um sem fim de Sagradas Escrituras jazem alí.
O Cosmos em movimento prossegue enquanto a vida submarina continua absorta.
É abstruso mesmo entender-se o que se passa naquelas profundezas,
grandes quantidades de cálcio, idênticas matérias da formação metereolítica se encontram lá,
e não adianta metonímia, pois trata-se de exatidão: O mesmo cálcio que vem dos céus se acha nas fossas abissais.
A mentira é o único privilégio do homem sobre todos os outros animais. Dostoievski |
Contudo a vida lá, mesmo sem luz solar, prossegue indiferente, deixando atemporal o que será espraiado.
O espólio debaixo do mar todavia não é inerte, nem latente, ele guerreia sempre.
O instinto inato é nascituro. Perspéctico prepara-se à quinta-essência e a fúria é certa.
A révora é como agulha magnética em busca do mimetismo que será, inevitavelmente, alvo.
Composições prosseguem à tona, enfemérides e congratulações dos pseudovencedores erguidos a custa da mísera vaidade humana soerguida pelo psiquismo sofrível e amedrontado pelo povir da hégira.
Não são as imagináveis ostentações dos obuzes, da força do homem, dos povos; quem ordena o fundo do mar.
A praia prossegue todos os dias em busca dela própria.
Para as rosas, escreveu alguém, o jardineiro é eterno. Machado de Assis |
O sal da terra e o sal da água juntam-se ao sal das lágrimas.
Onde está o amor?
Os peixes conhecem a humanidade e choram.
Amar e ser feliz é puder estar diante do mar.
Olinda, 12 maio de 2011
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